O futebol brasileiro, tal como o Brasil, precisa chegar ao fundo do poço para se reinventar e para se salvar. É pouco o castigo dos 7×1 da Alemanha, diante das nossas monstruosidades.
Assim, pela primeira vez na história, vemos a Seleção Brasileira à beira de não conseguir se classificar para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
A desclassificação pode parecer uma tragédia, mas só assim conseguiremos comoção suficiente para banir os bandidos que comandam, há décadas, a Confederação Brasileira de Futebol e as federações regionais, assim como muitos dos principais clubes.
O Brasil teve um empate ridículo de 2×2 com o Paraguai, nesta terça, depois de estar perdendo de 2×0. Encontra-se na sexta colocação nas Eliminatórias, podendo mesmo ficar fora da Copa, pois há apenas quatro vagas.
Foi sintomático ver, na transmissão da Rede Globo, o relato do respeitado comentarista Arnaldo Cesar Coelho. Ele ouviu do novo presidente da Fifa, Giani Infantino, a revelação de que não visitará o Brasil porque a CBF não merece este tipo de prestígio.
Sufocado por acusações, o presidente da nossa Confederação, Marco Del Nero, está licenciado do cargo. Na verdade, teme viajar pelo mundo, pois pode ser preso a qualquer momento pela Interpol.
Quem responde pela CBF é o vice, o maranhense Fernando Sarney, filho do ex-presidente Sarney, de péssima fama, tendo respondido a processos cabeludos situados fora do futebol.
O Brasil vive momento crítico no futebol, numa crise que tem como origem os desmandos da CBF. Se não houver uma mudança completa, só restará à sociedade brasileira começar a torcer contra a nossa amada Seleção.
Xô, Dunga! Xô, Del Nero! (RENATO RIELLA)