RENATO RIELLA
“Marina afirma que apoia Reguffe para governador”. Esta manchete de hoje do Correio Braziliense detecta a confusão que se formou na política brasileira, depois que a ex-ministra Marina Silva decidiu entrar no PSB.
Na mesma linha, o senador petista Lindbergh, pretenso candidato ao governo do Rio, disse que abrirá no seu estado palanque para a presidente Dilma (PT) e para o presidente do PSB, governador Eduardo Campos, na eleição presidencial do próximo ano. Pirou!
A candidatura a governador mais garantida do DF é a do senador do PSB Rodrigo Rollemberg. Tendo mais quatro anos de mandato pela frente no Senado, ele não perde nada se perder a eleição no próximo ano. E firmará o nome para a campanha de 2018.
Se Rollemberg é o candidato do PSB, como a neopessebista Marina Silva vai poder apoiar a candidatura de Reguffe a governador, sabendo-se que este deputado é do PDT?
Marina age como uma pessoa que nunca jogou futebol e tenta usar a mão para ajeitar a bola a todo momento. Não adianta a gente explicar que “footboll” vem de pé, com o uso proibido da mão. O jogador teimoso erra sempre.
É preciso que Marina Silva saiba que partido tem regras iguais às do futebol. Apoiar candidato de outro partido é o mesmo que botar a mão na bola, achando que pode. Não pode!
Vai dar zebra!