“Fiz o compromisso de revitalizar esses ambientes do Distrito Federal que estavam fechados há muitos anos e sem nenhuma providência. No que diz respeito ao teatro, vencemos a primeira etapa da obra e vamos entregar dia 20 a Sala Martins Pena e aguardamos com isso dar sentido de retomada para a sociedade e para o setor cultural do Distrito Federal”, afirmou.
Para que a obra não fosse interrompida com a finalização da primeira etapa, o Governo do Distrito Federal (GDF) garantiu a continuidade dos trabalhos. Foram entregues em outubro deste ano os projetos que contemplam as etapas 2, 3 e 4, que incluem as salas Villa-Lobos, Alberto Nepomuceno, Espaço Dercy e anexo e uma fase extra, denominada como a quinta, que prevê a instalação de elevadores de palco. “Já combinei com a equipe econômica e técnica e aguardamos a aprovação dos projetos. Já preparamos a licitação e dia 18 será publicada a licitação da segunda fase”, revelou.
O investimento do Distrito Federal será na ordem de R$ 320 milhões. “Os recursos estão assegurados e, certamente, Brasília terá todo aquele espaço em funcionamento para que a população possa usufruir de mais um espaço cultural importante da nossa capital”, complementou.
Após dez anos interditado, o Teatro Nacional Claudio Santoro está próximo de ser devolvido à população e à comunidade artística. A Sala Martins Pena foi o primeiro espaço a ser reformado em um projeto que foi dividido em quatro etapas.
A primeira fase contemplou a sala e seu respectivo foyer, além de serviços de adequação e modernização do equipamento público para cumprir as normas de segurança, combate e prevenção a incêndio e acessibilidade, que foram o motivo do fechamento do Teatro Nacional em 2014. Foram investidos R$ 70 milhões pelo GDF, por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF).
Com as obras iniciadas em dezembro de 2022, a primeira etapa contou reforma das instalações prediais, sobretudo elétrica, hidráulica e de climatização; recuperação estrutural; restauração de pisos e revestimentos acústico, esquadrias e de mobiliários, além de atualização tecnológica e de segurança das estruturas e dos mecanismos cênicos, respeitando os requisitos de acessibilidade. Todos os trabalhos levaram em consideração as diretrizes de preservação do tombamento.
As duas novas saídas de emergência estão prontas, bem como os novos banheiros, o reservatório externo de incêndio com capacidade para 350 mil litros de água, as salas onde serão armazenados os cinco geradores de energia – dois deles já foram instalados -, o sistema de ventilação e os novos elevadores. A Sala Martins Pena está praticamente concluída com carpetes, cortinas e as novas poltronas instaladas. Atualmente, a obra está em fase de acabamentos, pinturas e testes necessários para a reabertura.
Fonte: Agência Brasília – Adriana Izel e Ian Ferraz
Foto: Agência Brasília – Tony Oliveira