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mar 02 2021

Governador Ibaneis Rocha assina contrato de venda da CEB Distribuição

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), assinou, hoje (2), o contrato de compra e venda da CEB Distribuição – braço da Companhia Energética de Brasília. Com a formalização, a previsão é de que a Bahia Geração de Energia, do grupo Neoenergia, assuma efetivamente o serviço até junho.

Durante a cerimônia de assinatura, o presidente do grupo Neoenergia, Mario Ruiz-Tagle Larrain, afirmou que “a tarifa pode subir ou descer” e que “não há planos de demissões”.

A assinatura do contrato ocorre após o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) autorizar a conclusão da privatização da companhia, vendida em dezembro do ano passado, por R$ 2,515 bilhões. A decisão, publicada na sexta-feira (26), anulou a suspensão do processo, que chegou a ser determinada na semana passada após pedido do sindicato que representa os servidores.

De acordo com a CEB, o grupo Neoenergia será responsável pela “distribuição da energia elétrica que chega nas tomadas de todas as unidades consumidoras do Distrito Federal”. A empresa pretende aumentar o investimento anual na rede, dos atuais R$ 70 milhões aplicados para mais de R$ 200 milhões.

Já os serviços e operações referentes à iluminação pública seguem sob a responsabilidade estatal, pela recentemente criada CEB Iluminação Pública e Serviços S.A.

Em pronunciamento na cerimônia de assinatura, Ibaneis comemorou o início do processo de privatização. “Esse recurso entra hoje para ser investido naquilo que importa que é infraestrutura”, afirmou.

Questionado sobre o possível aumento das tarifas cobradas na conta de luz na capital, Mario Ruiz lembrou que a CEB deve ter uma revisão tarifária em outubro, levando em conta os valores regulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), além de outros fatores como custos da transmissão e inflação.

“Outros segmentos que tem crescido muito fortes nos últimos anos, como a geração e a transmissão, a gente está tendo que começar a incorporar na tarifa e isso está gerando uma situação mais complexa. Também tem contribuído a inflação, e essa é uma situação que, infelizmente, a gente não controla”, afirmou o presidente do grupo.

No entanto, Mario Ruiz também afirmou que a tarifa deve ser “coerente” com o serviço prestado.

“A tarifa gera um impacto no consumidor, incentiva o ‘gato’ [ligação clandestina] e gera um problema adicional que é a inadimplência. Enquanto a tarifa for o mais econômica possível e coerente com o serviço que o cliente recebe, estamos tranquilos”, afirmou.

Com informações de G1

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