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out 23 2015

GOVERNADOR ROLLEMBERG SÓ PAGA AUMENTOS DENTRO DE UM ANO

Greve aqui, greve acolá, mas o governador Rodrigo Rollemberg resolveu enfrentar a situação, informando que só poderá pagar reajustes salariais dentro de um ano. Portanto, ninguém espere mais do que isso.

O calendário para a retomada da concessão de aumentos começa em 1º de outubro de 2016 e atenderá 32 categorias profissionais. “Assumimos o compromisso no esforço de garantir segurança aos servidores e um ambiente de tranquilidade”, afirmou o governador, numa declaração difícil de se entender diante do momento grevista que Brasília vive.

Os pagamentos serão feitos sem retroativos.  “Não implementamos os reajustes pela total impossibilidade de fazê-lo”, esclareceu o governador.

Os reajustes foram autorizados em 2013 pela Governo Agnelo, sem o devido planejamento orçamentário, segundo denuncia o governo atual. Com a crise financeira, os pagamentos foram adiados.

 

“Assumimos o governo com atraso nos salários, nas horas extras e nas férias”, lembrou Rollemberg.

 

O governador reforçou medidas do governo para cumprir com a Lei de Responsabilidade Fiscal — que teve o limite máximo excedido em setembro —, como a redução de cargos comissionados e a reestruturação das secretarias de Estado de 38 para 17.

“Desde o início do ano, tivemos uma economia de R$ 1 bilhão no custeio da máquina pública”, afirmou.

Para que o cronograma de pagamentos seja cumprido, um conjunto de 11 projetos de lei precisa passar pela Câmara Legislativa. Seis deles já foram protocolados na Casa no esforço de aumentar a arrecadação e diminuir os efeitos da crise fiscal vivida pelo Executivo.

Outros cinco serão enviados à Câmara até a próxima semana. Entre as propostas que serão enviadas estão a que trata da venda de imóveis, a da cobrança pelo uso de áreas públicas, do reajuste do Imposto Sobre Serviço de Cartórios, da cobrança administrativa de créditos da dívida ativa e da equiparação da taxa de licenciamento de veículos do DF com as demais unidades da Federação.

Quanto às greves, umas foram suspensas, outras prosseguem e novas podem acontecer. São tempos difíceis em Brasília.

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