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set 05 2020

GOVERNO ADIA REFORMA TRIBUTÁRIA E FOCA NA REFORMA ADMINISTRATIVA

—RENATO RIELLA—

Presidente Bolsonaro retirou a urgência da primeira parte da proposta de Reforma Tributária, que foi encaminhada ao Congresso em julho pelo Palácio do Planalto.

A retirada da urgência do projeto de lei que Institui a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS) foi publicada em edição extraordinária do Diário Oficial da União.

O Governo percebe que tem maior viabilidade de sucesso com a Reforma Administrativa.

A Reforma Tributária, neste período eleitoral, sofre influências políticas vinculadas à campanha de prefeitos e vereadores. Fica para depois.

 

BRASIL – O Brasil chegou a 125.521 mortes por covid-19.

Nas últimas 24 horas, foram registrados 907 óbitos (este número tem se mantido abaixo de mil nos últimos dias).

Em diversas cidades há hospitais de campanha sendo desmontados, mesmo com a reabertura de atividades em muitas áreas da economia.

 

INFLAÇÃO – Preço da cesta básica aumentou, no mês de agosto, em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese, na comparação com o mês anterior.

Em quatro capitais (Curitiba, Brasília, Natal e João Pessoa), o custo da cesta básica diminuiu.

Reportagens mostram explosão do preço do arroz. Feijão, carne e leite também subiram.

Entre outras, há três explicações: consumo maior na quarentena, poder aquisitivo gerado pelo auxílio de R$ 600 e, por fim, incremento da exportação desses produtos.

O assunto repercute e é manchete hoje em diversos jornais.

Presidente Bolsonaro demonstrou preocupação com os aumentos e pediu patriotismo aos donos de supermercados.

 

POUPANÇA – A caderneta de poupança voltou a atrair o interesse dos brasileiros em meio à pandemia.

No mês passado, os investidores depositaram R$ 11,4 bilhões a mais do que retiraram da aplicação, segundo o Banco Central.

A captação líquida é oito vezes maior que a de agosto do ano passado, quando os brasileiros tinham depositado R$ 1,31 bilhão a mais do que tinham sacado.

O resultado de agosto é o maior já registrado para o mês desde o início da série histórica, em 1995.

Com o resultado do mês passado, a poupança acumula entrada líquida de R$ 123,98 bilhões nos oito primeiros meses do ano.

 

DÉFICIT – Contas públicas do Governo Federal devem fechar este ano com déficit de R$ 866,4 bilhões.

A previsão é do Ministério da Economia e supera a estimativa feita em julho (R$ 787,45 bilhões em 2020).

A meta de déficit primário para este ano era de R$ 124,1 bilhões,  mas o decreto de calamidade pública dispensou o governo de cumprir tal objetivo.

O impacto fiscal devido às medidas de enfrentamento à crise gerada pela pandemia de covid-19 já soma R$ 605 bilhões.

 

AGENDA – Pelo terceiro diz seguido, Presidente Bolsonaro vai ao estado de São Paulo.

Passa a manhã em visita às obras de recuperação da pista principal do aeroporto de Congonhas.

 

UNB – Na mídia, Universidade de Brasília afirma que melhorou no ranking das melhores universidades do mundo.

Na verdade, entre as 800 melhores universidades, a UnB nem está incluída.

A universidade que aparece em primeiro lugar, entre as brasileiras, é a USP. Mesmo assim, está na 250ª posição.

As universidades brasileiras têm baixíssimo reconhecimento mundial.

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