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dez 16 2014

GRAÇA FOSTER VAI LEVAR A PETROBRAS PARA A QUARTA DIVISÃO

Se fosse um técnico de futebol, de qualquer time, a presidente da Petrobras já teria caído. Mas, ao contrário desse raciocínio, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, voltou a afirmar hoje  que não existem “indicadores objetivos” ligando Graça Foster a irregularidades investigadas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Na linguagem do futebol, o governo está esperando que a Petrobras caia para a quarta divisão, para só então trocar o técnico. Aí já não adianta mais.

Perguntado sobre reportagem do jornal Valor Econômico, em que a geóloga da Petrobras Venina Velosa da Fonseca diz ter informado Graça Foster sobre irregularidades, Cardozo disse o óbvio: defendeu a apuração dos fatos e a punição dos envolvidos.

“Já falei que relativamente à direção da Petrobras não temos efetivamente indicadores objetivos de práticas ilícitas e nada tenho mais a acrescentar sobre o assunto. Acho que as investigações devem continuar, o governo tem a posição muito clara pelas investigações e aqueles que praticaram atos ilícitos devem ser punidos”, disse o ministro.

Em nota divulgada na última sexta-feira (12), a Petrobras informou que tomou todas as providências para elucidar os fatos citados na reportagem do jornal Valor Econômico. Segundo a empresa, “não procede a afirmação de que não houve apuração por parte da companhia” em nenhum dos casos citados por Venina Velosa da Fonseca.

Eles não perceberam que, com culpa ou sem culpa, Graça Foster perdeu toda a credibilidade que tinha no princípio e está afundando a Petrobras e comprometendo o Brasil.

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