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set 29 2014

GREVE DOS BANCOS, TEMA MALDITO PARA OS PRESIDENCIÁVEIS

RENATO RIELLA

O Produto Interno Bruto do Brasil (PIB) tende a ser negativo este ano. Além da Copa do Mundo, tivemos muitos outros fatores críticos, como a falta de água em São Paulo, o período eleitoral, a seca, etc.

Teremos agora mais um: a greve dos bancários, que começa amanhã (a cinco dias das eleições) e deve demorar pelo menos 15 dias.

Como dinamizar a economia com bancos fechados? Como fazer o PIB reagir nos três últimos meses do ano, se os bancários cruzam os braços durante longo período de dias?

E assim vamos. Todo ano, os empresários já se preparam, nos seus planejamentos, para um mês de atividades prejudicadas pela paralisação das agências bancárias.

Um novo governo, em novo momento, precisa propor regras mais rígidas, que garantam o funcionamento de atividades essenciais, tipo o sistema bancário.

Como fazer crescer um país sem bancos? Devemos levar em conta que a paralisação, como sempre, será mais intensa (total), nos bancos do governo, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Mas os grandões, particulares, também terão atividades prejudicadas.

A propósito, as empresas bancárias estão propondo aos seus empregados reajuste acima de 7% (portanto, superior à inflação prevista para o ano). Os sindicalistas exigem mais de 12% de aumento.

Como controlar a inflação no Brasil, se os reajustes salariais de quase todas as categorias são bem superiores?

Num texto de 30 linhas, alinhei um monte de problemas que os candidatos a presidente da República preferem passar longe.

Qual a opinião de Dilma, Marina e Aécio sobre a greve dos bancos? Nenhuma. Eles devem ter um pacto para não mexer em tema maldito.

Enquanto isso, nós passaremos por grandes dificuldades por, pelo menos, duas semanas. E vamos votar em quem?

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