RENATO RIELLA
À meia noite de sábado para o domingo (20/10) os relógios devem ser adiantados em uma hora. É o início do horário de verão, que vai até o dia 16 de fevereiro de 2014. “O objetivo do horário de verão é reduzir a demanda por energia no horário de pico, que vai de 18h às 21h”, explica o superintendente da CEB, Marcus Fontana.
Segundo ele, nessa faixa horária, os pontos de iluminação públicos são ligados, nas residências os chuveiros elétricos são acionados além de outros eletrodomésticos, ampliando o consumo.
Com o horário de verão, a redução de demanda fica em torno de 3% a 4% no horário de pico. “Com isso, também se evita desligamentos, porque o sistema trabalhará de forma mais segura”, esclarece Fontana.
Além do Distrito Federal, dez estados estão incluídos no horário de verão: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. As regiões Norte e Nordeste não participam do horário de verão.
Todas essas explicações são clássicas, repetidas, mas vemos que o período do horário de verão se amplia ano a ano, agora começando em plena primavera. Os efeitos sobre o equilíbrio físico e mental dos seres humanos são gravíssimos.
Pessoas que saem de casa às 5h da manhã para enfrentar duas ou três horas de transporte coletivo, agora terão de acordar em plena noite.
A solução seria um investimento inteligente em novas formas de energia, mas vimos que os sucessivos governos não foram felizes nessa missão. E ainda enfrentam efeitos climáticos adversos, com chuvas escassas em áreas de reservatórios de água.
E assim, vamos sofrer com um horário de verão mais longo, ampliando a insatisfação da população.
