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abr 20 2018

Hospital Regional de Taguatinga ganha Central de Quimioterapia

O Hospital Regional de Taguatinga recebeu hoje (20) a primeira Central de Quimioterapia. Na estrutura, serão produzidas as preparações de quimioterápicos para pacientes com câncer e outras patologias atendidos nos hospitais da Secretaria de Saúde do DF.

O investimento foi de R$ 1,190 milhão, sendo R$ 700 mil da verba de hospital de ensino, R$ 400 mil de manutenção predial, além de R$ 90 mil de emenda parlamentar para a aquisição dos refrigeradores que armazenarão os medicamentos quimioterápicos.

“Esse ambiente está de acordo com todas as normas sanitárias e permitirá a preparação de 140 quimioterápicos diariamente. Com essa entrega, vamos avançar na melhoria do atendimento de pacientes com câncer e outras doenças que necessitam desse atendimento no Distrito Federal”, disse ao governador Rollemberg.”

O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, informou que a pasta fez um acordo judicial que ampliará a capacidade de radioterapia de aproximadamente 150 para 294 vagas por mês. A ação permitirá, em cerca de seis meses, zerar a fila pela terapia, que já foi reduzida nesta gestão de 1 mil para cerca de 300 pessoas – uma queda de 70%.

“Com 180 consultas de primeira vez no Hospital de Base, somada a essa unidade de quimioterapia do Hospital de Taguatinga funcionando e a ampliação da radioterapia, teremos condições de ter a fila zerada constantemente até o meio do ano e cumprir a legislação dos 60 dias”, disse o secretário, ao se referir à Lei nº 12.732/12, que estabeleceu que o primeiro tratamento oncológico no SUS deve se iniciar no prazo máximo de 60 dias.

Na unidade, são feitas as preparações de quimioterápicos. A substância é injetada na veia do paciente, por isso, é necessário garantir que não ocorra contaminação da solução.

Para isso, a estrutura possui portas com sistema de intertravamento e pressão negativa para evitar a entrada de partículas estranhas no ambiente. Além disso, possui quatro capelas de fluxo laminar, equipamentos que garantem 100% de segurança para não haver contaminação.

A obra foi iniciada após aprovação da nova planta pela Vigilância Sanitária do Distrito Federal com recursos de contrapartida do Hospital Ensino e o credenciamento do hospital pelo Ministério da Saúde como Unidade de Alta Complexidade (Unacom).

Foto: Matheus Oliveira/Divulgação

 

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