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jul 26 2019

Ibaneis assina concessão do Estádio Nacional Mané Garrincha

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O governo do Distrito Federal assinou, hoje (26), o contrato de concessão para agestão do Arenaplex – complexo que inclui o Estádio Nacional Mané Garrincha, o Ginásio Nilson Nelson e o centro aquático Cláudio Coutinho.

O documento estabelece que a empresa Arena BSB fique com administração do espaço pelos próximos 35 anos. Ao longo desse tempo, ela deverá repassar ao GDF R$ 5,05 milhões por ano, além de 5% do faturamento do complexo.

Agora, a empresa tem até 180 dias para, de fato, assumir a gestão do Arenaplex. Ao longo desses seis meses (prazo de transição), a Arena BSB trabalhará em operação assistida junto à Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) .

Ainda nesse período, está previsto o lançamento de uma consulta pública sobre a construção de um bulevar comercial na área entre os centros esportivos. Segundo a Terracap, a ideia é erguer quadras esportivas, restaurantes e bares na região.

Os atuais estacionamentos serão substituídos por garagem subterrânea e não haverá acesso para veículos na área comum de pedestres. Com a obra, o órgão calcula a geração de quatro mil empregos – fixos e temporários.

“Queremos que seja uma área onde as pessoas possam assistir ao futebol, por exemplo, mas também possam se alimentar e passear. O mais importante é dar vida a esse ambiente”, disse o presidente da Terrcap, Gilberto Occhi.

Na cerimônia de assinatura do contrato, o presidente da Arena BSB, Richard Dubois, afirmou que espera “trazer novos 10 milhões de turistas para Brasília”.

Durante o evento, o governador Ibaneis Rocha (MDB) falou sobre o processo para a concretização da concessão do estádio. Ele ressaltou a importância da assinatura do contrato para a geração de emprego e para o desenvolvimento do turismo na capital.

“Chegou a hora de começar a pensar um pouco fora do quadrado, porque as soluções do passado não funcionaram. Enquanto outros estados enfrentam o desemprego, aqui estamos voltando a empregar a população”, apontou Ibaneis.

De acordo com o GDF, a contrato prevê ainda que a empresa faça reformas e revitalização no espaço, incluindo paisagismo e adequações em todo o equipamento. A expectativa do governo é economizar R$ 370 milhões por ano.

Considerando um grande elefante branco e construído a um custo estimado entre R$ 1,4 bilhão e R$ 1,9 bilhão, o Mané Garrincha deixou aos cofres públicos um legado perverso: baixa rentabilidade, alto custo de operação e um rastro de corrupção evidenciado pelas delações da Odebrecht.

Com esse contrato, o Palácio do Buriti “se livrou” da operação da estrutura que, hoje, gera mais custo que receita. Segundo a Secretaria de Esportes, o espaço custa R$ 700 mil por mês aos cofres públicos. No entanto, nos primeiros quatro meses deste ano, a arena arrecadou apenas R$ 232 mil.

Com informações do G1

Foto: Wijipedia

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