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nov 07 2018

Ibaneis: secretário de Segurança Pública terá de priorizar direitos humanos

O governador eleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou hoje (7) que a chefia da Segurança Pública terá de “priorizar os Direitos Humanos”. A declaração foi dada logo após almoço com o presidente da República, Michel Temer, no Palácio da Alvorada.

“Venho de uma área humanitária, sou ex-presidente da Ordem dos advogados, então algumas coisas para mim são muito sensíveis”, disse.

O nome do próximo secretário de Segurança Pública deve ser anunciado na semana que vem. Ibaneis afirmou que o indicado “é alguém que mora na capital federal” e alguém ”de extrema confiança do presidente eleito e do Sérgio Moro”.

Questionado sobre o posicionamento humanitário, o governador eleito declarou ser “contrário a proibir” as saídas temporárias de presos – o benefício é dado a detentos que cumprem pena no regime semiaberto e que têm autorização de trabalho fazer externo.

“Temos que aperfeiçoar o benefício por meio do uso de tornozeleiras eletrônicas, aperfeiçoar as condições dos presídios, dando condições de trabalho e educação”, declarou. “São pensamentos diferentes que quero que se alinhem”.

Em outubro, Ibaneis anunciou que a indicação para chefiar a pasta da Segurança Pública do DF deve vir do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). A sigla faz parte da coligação que elegeu Ibaneis na capital.

Hoje, o próximo governador do DF admitiu ter “alguns posicionamentos que podem contradizer algumas falas do futuro presidente”, mas disse esperar “que os pensamentos se alinhem”.

Em relação às primeiras medidas que deve tomar quando assumir o governo do DF em 2019, Ibaneis afirmou que pretende reforçar medidas de punição para quem comete crimes e comparou a indicação do futuro secretário da pasta de Segurança à nomeação do juiz Sérgio Moro ao ministério da Justiça.

Além disso, Ibaneis afirmou que vai integrar a Segurança Pública local à gestão da Presidência da República.

Na visão dele, o Distrito Federal, por abrigar a capital do país, precisa “ter o aval do presidente” para executar determinadas funções. “A Segurança do DF tem que garantir a segurança das autoridades e embaixadas, além de garantir a segurança da população. É melhor que seja uma pessoa que esteja integrada com a presidência da República”, reforçou.

Fonte: G1

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