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mar 18 2014

Imprensa nacional diz que estádio Mané garrincha custará quase R$ 2 bilhões

Este BLOG alertou, com muita antecedência, que a construção do estádio da Copa em Brasília seria fator de desgaste do governador Agnelo Queiroz, com reflexo na campanha eleitoral deste ano.

Na verdade, pode ser dito que nunca a tal arena gerou um noticiário positivo, a começar de reclamações sobre falta de água quente no banheiro dos grandes craques mundiais – uma falha imperdoável.
Houve goteiras, transtornos grandes no acesso ao estádio, conflitos de rua com manifestantes e principalmente reclamações contra os gastos.

Na verdade, a advertência de primeira hora sempre foi a de que um estádio em Brasília deveria ter, no máximo, 45 mil lugares – e não 72 mil, como se concretizou no Estádio Mané Garrincha (felizmente não conseguiram mudar o nome, preservando-se o grande craque).

Agora, vê-se que o noticiário de fim de semana levou para todo o Brasil, nos grandes veículos de comunicação, a informação de que as obras de infraestrutura e serviços do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e do entorno deste podem passar de R$ 1,9 bilhão, segundo dados do Tribunal de Contas do DF.

Segundo o relatório do TCDF, ao valor já contratado, de R$ 1.573.539.435,78, são somados licitações não concluídas, orçadas em R$ 295.176.143,29; e os investimentos que o governo do Distrito Federal fará por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

O governo do DF nega irregularidades ou superfaturamento na obra do estádio e diz que esse é um relatório preliminar, usual nos procedimentos do TCDF, que lista itens pontuais para esclarecimentos.

O GDF diz ainda que o investimento total no Mané Garrincha alcança R$ 1,4 bilhão, valor que ainda pode ser reduzido para R$ 1,2 bilhão em virtude da previsão de abatimento de créditos do Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou Modernização dos Estádios de Futebol (Recopa).

A assessoria diz ainda que, como custo de construção do estádio, são computados equivocadamente, entre outros, recursos para paisagismo e urbanização, que são referentes ao projeto de revitalização da área central de Brasília e que não poderiam ser considerados no custo da arena.

O certo é que este estádio não terá praticamente nunca, com exceção do jogo do Brasil na Copa, a sua lotação completamente tomada. Os principais organizadores de shows internacionais afirmam que

Brasília tem capacidade máxima para 40 mil pessoas, como se viu no show da Beoyncé, que teve público abaixo desse nível. E na campanha eleitoral o governador Agnelo Queiroz vai perder mais do que ganhar com o debate sobre o Estádio Mané Garrincha.

2 comentários

  1. Oliveira

    Riella,quero tú defender este tal de Agnelo agora.

  2. Riella

    Defender o Arruda? A proposta deste estádio errado é do Arruda e, mesmo no governo Agnelo, foi “administrado” pelo Fábio Simão. Agora, vi o Arruda reclamando do preço. Que cinismo! Ele assumiu o compromisso dos 72 mil lugares, o que é uma barbaridade numa cidade sem futebol nem grandes shows

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