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maio 21 2013

Joaquim Barbosa aumenta boatos de candidatura em 2014

 RENATO RIELLA

 O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, tem adotado um discurso eleitoral, levando diferentes setores políticos a acreditar que possa tentar ser candidato a algum cargo importante em 2014. Tem direito!

No entanto, seu futuro político depende dos rumos do Mensalão. Ele mesmo admite que há 60 mil processos no STF, o que teoricamente dificulta a votação superprioritária das questões ligadas a este processo de interesse maior da opinião pública.

No meio dessas incertezas, Joaquim Barbosa falou ontem, mais uma vez, no tom apropriado para a platéia brasileira. Disse ele:

“O Congresso é inteiramente dominado pelo Poder Executivo. As lideranças fazem com que a deliberação prioritária seja sobre matérias de interesse do Executivo. Poucas leis são de iniciativa dos próprios parlamentares”.

Lembrou que menos de 15% das leis apreciadas pelo Congresso Nacional foram propostas por deputados ou senadores.

O presidente do Supremo afirmou que distorções no modelo político brasileiro reforçam a necessidade de uma reforma institucional urgente. Para ele, as mudanças no processo político devem envolver, por exemplo, a substituição do voto obrigatório pelo voto facultativo e alterar o sistema de voto proporcional pelo sistema de voto distrital.

E criticou os partidos, que não têm propostas nem programa visível, o que é a pura verdade. Hoje todos os partidos são iguais, na busca sem critério em direção ao voto.

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