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maio 25 2016

JORNALISTAS DE BRASÍLIA CRIAM O MOVIMENTO INDEPENDENTE (MI) NOVAS MÍDIAS

Um grupo de jornalistas de Brasília está lançando, nesta quarta-feira (25), pelas mídias sociais, o Movimento Independente (MI) Novas Mídias, que congrega, para trabalho em conjunto, 12 sites e blogs tradicionais do Distrito Federal.

No manifesto de apresentação, o grupo explica que não pretende construir uma hegemonia, tampouco substituir esse ou aquele meio de comunicação.

“Somos livres, independentes e nosso compromisso é com a notícia e a opinião, seja ela através de blogs, portais, redes sociais, vídeos ou qualquer meio de comunicação que faça chegar informação aos cidadãos”, diz o manifesto.

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MANIFESTO DO MOVIMENTO NOVAS MÍDIAS

Ao pensar as relações entre as novas mídias e a comunicação, forma-se uma sociedade em rede. Essa sociedade, que se desenvolve a partir das novas tecnologias, cria formas de agrupamento e de coordenação ativa.

Não viemos para construir uma hegemonia, tampouco para substituir esse ou aquele meio de comunicação. Estamos aqui para ocupar o nosso espaço como alternativa e dar a nossa contribuição à informação e à sociedade.

Quem somos? O Movimento Independente de Novas Mídias não tem a pretensão de protagonismo.

Não somos uma entidade cartorial pautada na burocracia. Somos um movimento. Não temos caciques. Somos todos iguais.

Somos livres, independentes e nosso compromisso é com a notícia e a opinião, seja ela através de blogs, portais, redes sociais, vídeos ou qualquer meio de comunicação que faça chegar informação aos cidadãos.

Qual o conceito de velha e de nova mídia?

Nesse caso, mais do que situar-nos em uma dessas definições, o importante é diferenciar duas formas de encarar essa questão. Uma delas é tecnológica, a outra é política. O velho e o novo.

A definição tecnológica trata como velha mídia os chamados meios tradicionais, especialmente os impressos, mas também televisão e rádio; e chama de nova mídia a internet, especificamente blogs e redes sociais.

Esse tipo de definição carrega problemas políticos que constroem a perspectiva excludente da mídia. Isso porque o adjetivo “velho”, especialmente quando confrontado diretamente com a ideia de “novo”, carrega forte carga negativa, como algo superado, que já não serve mais. Essa noção é equivocada.

Não consideramos isso. Todos os meios precisam se reinventar para levar a informação honesta da melhor forma e é isso que vem acontecendo.

A internet pode, sim, ser mais um caminho para atender à necessidade de obter informações.

Não é a internet que vai construir a transformação. São as pessoas, apropriando-se de todas as ferramentas e facilidades disponíveis para isso – inclusive a internet. São as pessoas que precisam mudar. É o homem novo que precisa ser construído e, a partir dele, e com ele, uma nova mídia.

Agindo sobre essas bases conceituais teremos maior capacidade de entender quem somos e o papel que podemos cumprir enquanto construtores dessa nova mídia e, com ela, de uma nova sociedade.

O MI Novas Mídias veio para contribuir neste debate!

Brasília-DF, 25 de maio de 2016

Carlos Honorato———–Delmo Menezes———-Ederson Marques———Edson Sombra———–Elton Santos———–Luciano Lima——-Marcos Machado———–Maurílio Macedo—————Odir Ribeiro——–Renato Riella————Renato Souza————-Ricardo Callado

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