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set 23 2014

JUIZ NÃO DIVULGA INFORMAÇÕES SOBRE ESCÂNDALO DA PETROBRAS

Pode ser dito que, dificilmente, os escândalos da Petrobras vão interferir na eleição presidencial (pelo menos no primeiro turno).

Os vazamentos de informações que ocorreram ficam por enquanto registrados na conta de boatos. Não há documentação oficial que confirme o comprometimento das personalidades citadas pela imprensa.

Isso ficou claro nas últimas horas, quando o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, impediu o acesso às informações prestadas pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em troca da delação premiada.

Além da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), Moro também negou acesso à Controladoria-Geral da União (CGU) e à própria Petrobras.

“Reconheço o papel relevante da CGU e das CPIs na investigação criminal e no controle da Administração Pública. Também enalteço o auxílio que a Petrobras S/A tem prestado para investigação e instrução dos processos nesse feito, bem como o legítimo interesse das três em obter cópia dos supostos depoimentos prestados por Paulo Roberto Costa. Entretanto, o momento atual, quando o suposto acordo e os eventuais depoimentos colhidos sequer foram submetidos à homologação judicial, não permite o compartilhamento, sem prejuízo de que isso ocorra no futuro”, justificou o juiz.

Sérgio Moro determinou, conforme solicitado pelo presidente da CPMI da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), o encaminhamento à Comissão de cópia dos depoimentos da contadora do doleiro Alberto Youseff, Meire Poza. Mas o depoimento de Paulo Roberto ainda é um mistério restrito às áreas judiciais de apuração do escândalo.

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