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out 20 2020

Justiça do DF nega pedido para suspender privatização da CEB Distribuição

Ao analisar o caso, porém, o juiz Giordano Resende Costa entendeu que já há decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no sentido de que os parlamentares não precisam autorizar a venda de estatais. Ainda de acordo com o magistrado, a alegação de que a medida causa danos aos cofres públicos não foi provada.

“Os atos da administração são dotados de boa-fé. Assim, para se desconstituir ou evitar a prática de um ato, deverá a parte demonstrar a efetiva lesão”, disse na decisão.

Além da privatização da CEB Distribuição, os acionistas da empresa decidiram, na semana passada, vender um terreno da companhia, no Noroeste, para a Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), no valor de R$ 318 milhões. O dinheiro será destinado ao pagamento de dívidas de empréstimos e impostos da empresa.

Também deram o aval para a criação de uma nova empresa, que deve incorporar todo o serviço de iluminação pública no DF. Além disso, essa companhia deve receber cerca de 100 empregados que hoje estão nas áreas administrativas e de prestação de serviços da CEB Distribuição.

De acordo com a CEB, com a operação, o setor de distribuição não terá mais dívida junto ao governo do DF. O governo vem alegando que a privatização vai ajudar a empresa a liquidar um débito que chega a R$ 870 milhões.

A medida, no entanto, é criticada pelos servidores da companhia. O diretor do Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal (Stiu-DF), João Carlos Dias, afirma que a categoria teme a perda de direitos trabalhistas e alega que o valor de venda definido é insuficiente.

Já a CEB diz que o preço foi definido pela média obtida por duas avaliações econômico-financeiras, elaboradas por consultorias contratadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Com informações de G1

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