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out 17 2013

Leilão do campo de libra vai agitar o rio no dia 21

O leilão do chamado Campo de Libra, pelo qual o governo brasileiro pretende atribuir a grupos estrangeiros a missão de explorar poços de petróleo aparentemente lucrativos, está abrindo uma grande discussão ideológica, que pode terminar em conflito de rua.

Os funcionários da Petrobras e subsidiárias entram hoje em greve por tempo indeterminado, em protesto contra o leilão, previsto para o próximo dia 21. Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a categoria exige a suspensão imediata do primeiro leilão do pré-sal sob o regime de partilha.

“Por lei, o governo pode permitir que esse reservatório fique inteiramente com a estatal, mas, em vez disso, quer entregar o tesouro às multinacionais”,  disse o coordenador da FUP, João Antônio de Moraes.

De acordo com a federação, a greve foi aprovada nos sindicatos filiados “de Norte a Sul do país”, e atingirá refinarias, terminais de distribuição, plataformas de petróleo, campos terrestres de produção, usinas de biodiesel, termoelétricas e unidades administrativas da Petrobras, Transpetro e demais subsidiárias.

A federação informou que os petroleiros farão atos e manifestações nas principais capitais.

Para a presidente Dilma, este leilão é fundamental, pois abre para os investidores internacionais o chamado Pré-Sal, ambiente a sete quilômetros de profundidade, abaixo do nível do mar, que pode incluir o Brasil entre os principais produtores de petróleo do mundo.

Mas o governo enfrentará grande agitação no Rio de Janeiro, no dia 21, tanto que as forças federais de segurança já foram convocadas para garantir a realização do leilão.

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