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jun 21 2016

LILIANE PROPÕE TERMO DE COMPROMISSO PELO PROJETO DO PARQUE DIGITAL

A deputada distrital Liliane Roriz (PTB) propôs a assinatura de um Termo de Compromisso entre entidades e representantes do setor de TI, governo e Legislativo pela implantação da Cidade Digital, projeto criado pelo seu pai, o ex-governador Joaquim Roriz, em 2002.

Segundo a parlamentar, que é vice-presidente da Câmara Legislativa do DF, o projeto é inteligente, mas falta sair do papel.

“Precisamos tomar alguma atitude. Todos os lugares têm parques digitais, só a capital da República está atrasada. Não podemos ficar para trás”.

Liliane reuniu, na Câmara, empresários do setor representados pelo Sinfor, Fibra, Fecomércio, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e Terracap. Promoveu a discussão do tema em uma audiência pública.

“Após um ano de conversa com todos, isoladamente, foi possível reunir todo mundo para que possamos fazer algo que tire o Parque Digital do papel”.

A distrital lembrou ponto a ponto do que já foi conquistado para a implantação efetiva da Cidade Digital, e questionou os representantes do GDF sobre a demora.

“Da ideia ao licenciamento ambiental, tudo está pronto. Por que, então, não foi dado mais nenhum passo para que o projeto vire uma realidade?”, questionou.

Liliane lembrou que “é preciso inovar sempre e buscar fomentar as pessoas que retém o conhecimento digital. Esse ambiente vai propiciar o empreendedorismo, pesquisa e produtos para o Brasil” disse.

“A criação do Parque Tecnológico Capital Digital é uma iniciativa grandiosa, pois todos os parques tecnológicos que visam o avanço do conhecimento merecem os nossos aplausos”, frisou o presidente da Federação do Comércio do Distrito Federal (Fecomércio), Adelmir Santana, que apontou Liliane Roriz como “a agente da inovação e da economia criativa na Câmara Legislativa”.

Segundo levantamento feito pela parlamentar, foram cumpridas todas as etapas previstas em lei para a criação da Cidade Digital. No entanto, ainda hoje, 15 anos depois, o espaço não está em pleno funcionamento. Enquanto isso, o setor de Tecnologia da Informação no DF – que gera 48 mil empregos e tem uma receita de R$ 3,1 bilhões – está carente de investimento.

De acordo com o diretor de Prospecção e Formulação de Novos Empreendimentos da Terracap, Mário Henrique Lima, é preciso detalhar o modelo de gestão e este trabalho está sendo feito como prioridade.

O secretário de Ciência e Tecnologia do DF, Marcelo Aguiar, corroborou a fala do colega. “Estamos trabalhando com afinco nisso”, afirmou Aguiar.Os presidentes da Fibra, Jamal Bittar; e da Fecomércio, se colocaram à disposição para fazer a comunicação entre as partes interessadas.

Os representantes da área de informática pediram mais atenção do governo para o setor. “Trata-se de um segmento que precisa ser encarado como vocacionado para geração de emprego”, disse Ricardo Caldas, presidente do Sindicato das Indústrias da Informação do DF (SinFor).

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