Discute-se muito o custo talvez superior a R$ 1,5 bilhão do Estádio Mané Garrincha e a sua possível condição de elefante branco depois da Copa do Mundo. Agora, o governo do DF vem a público afirmando que o estádio será modelo de sustentabilidade entre as arenas nacionais, passando a gerar energia solar no final do primeiro semestre deste ano.
Em operação, a usina solar fotovoltaica, que será implantada na cobertura da edificação, terá capacidade para gerar 3 mil MWh/ano, suficientes para o abastecimento de 60 mil casas do DF durante 365 dias.
“Com essa usina, todo o Distrito Federal tem a ganhar, porque é uma tecnologia nova que será incorporada ao nosso sistema. É uma energia limpa e renovável e, embora mais cara, compensará pelo fator ambiental”, explicou o gerente de Normatização da CEB, Celso Nogueira.
É preciso mesmo fortalecer argumentos, pois o custo da manutenção do estádio vai pesar na próxima campanha eleitoral. Provavelmente este será o principal tema levantado pelos adversários do governador Agnelo Queiroz.