No primeiro dia depois da eleição, as notícias sobre a economia permanecem ruins.
O mercado financeiro manteve inalteradas as projeções de inflação e de crescimento da economia. O boletim semanal Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, informa que analistas e investidores mantiveram em apenas 0,27% a expectativa de crescimento da economia para 2014.
Já a estimativa de inflação para este ano é 6,45%, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo a mesma publicação, pouco abaixo do teto da meta fixada pelo Banco Central, que é de 6,50%.
Segundo os analistas consultados, o dólar deverá atingir o valor de R$ 2,40 no final do ano e a taxa básica de juros (Selic) deverá manter-se a 11%.
A dívida líquida do setor público, no entanto, está estimada com uma leve piora, passando de 35,10% para 35,25% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas produzidas no país.
No setor externo, a situação continua delicada: o deficit em conta corrente, o indicador que mede o desequilíbrio das contas externas, deverá subir de US$ 81 bilhões para US$ 81,5 bilhões.
O saldo da balança comercial deberá cair de US$ 2,29 bilhões para US$ 2,10 bilhões.
Os investimentos estrangeiros diretos (IED) estimados deverão permanecer em US$ 60 bilhões.
A produção industrial, que já estava com previsão negativa, deverá ficar em -2,24 no final de 2014.