
A Polícia Federal prendeu 49 suspeitos em flagrante por envolvimento em crimes de abuso sexual contra crianças e adolescentes, praticados principalmente pela internet.
A operação nacional, realizada hoje (8), cumpriu 182 mandados de busca e 11 de prisão preventiva em todas as unidades da federação.
Durante a ação, duas vítimas foram resgatadas e dois menores apreendidos. Segundo a corporação, “a operação integra os esforços nacionais de combate aos crimes cibernéticos que violam a dignidade sexual de crianças e adolescentes”.
Ao todo, 890 agentes participaram das diligências, sendo 617 policiais federais e 273 policiais civis. A operação contou com equipes dos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Das 182 ordens judiciais, 138 foram cumpridas pela Polícia Federal e 44 pelas Polícias Civis. Além disso, 11 mandados de prisão preventiva foram executados em diferentes unidades da federação.
A ação dá continuidade a operações deflagradas em março e maio deste ano. Conforme dados da PF, entre janeiro e setembro de 2025, foram cumpridos mais de 1.630 mandados de prisão de foragidos condenados por crimes sexuais.
Em nota, a corporação reforçou a necessidade de conscientização sobre segurança digital:
“A Polícia Federal alerta pais e responsáveis sobre a importância de acompanhar e orientar o uso da internet por crianças e adolescentes, conversando abertamente sobre riscos e ensinando como agir diante de contatos inadequados em ambientes virtuais. A prevenção e a informação são as ferramentas mais eficazes para garantir a segurança e o bem-estar de crianças e adolescentes”.
A proposta, também chamada de ECA Digital (Estatuto da Criança e do Adolescente Digital), foi aprovada pelo Congresso Nacional em 27 de agosto.
O texto determina maior responsabilidade das grandes empresas de tecnologia (big techs) na proteção de crianças e adolescentes no ambiente virtual.
Fonte:R7 – Polícia Federal
Foto: Ascom – Polícia Federal