A projeção de instituições financeiras consultadas toda semana pelo Banco Central para a queda da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma das riquezas produzidas pelo país) este ano passou pela sexta piora seguida, ao ser ajustada de 3,31% para 3,37%.
Para 2017, a expectativa de crescimento foi reduzida pela quarta vez seguida, ao passar de 1,20% para 1,13%.
Com a expectativa de retração da economia e inflação menor, as instituições financeiras esperam que a taxa básica de juros, a Selic, encerre 2016 em 13,75% ao ano. A estimativa anterior era 13,50% ao ano. Atualmente, a Selic está em 14% ao ano.
Para as instituições financeiras, ao final de 2017 a Selic estará em 10,75% ao ano, expectativa mantida nesse patamar há duas semanas seguidas.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia.
A projeção do mercado financeiro para o dólar ao final deste ano subiu de R$ 3,20 para R$ 3,22.
Para o fim de 2017, a estimativa passou para R$ 3,40.
Após a eleição de Donald Trump para presidência dos Estados Unidos, na última semana, o dólar tem subido e a bolsa de valores está em queda.