As previsões sobre a queda da economia brasileira este ano vão ficando menos pessimistas a cada semana.
As instituições financeiras consultadas semanalmente pelo Banco Central (BC) esperam um encolhimento um pouco menor da economia em 2016.
A estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 3,27% para 3,24% na pesquisa desta semana feita junto a especialistas do mercado financeiro.
Para 2017, a projeção de crescimento segue em 1,1% há duas semanas consecutivas.
As projeções fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo BC sobre os principais indicadores da economia. Ela é divulgada às segundas-feiras.
A projeção das instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi mantida em 7,21%.
Para 2017, a estimativa da inflação caiu para 5,20%.
As estimativas estão distantes do centro da meta de inflação de 4,5%. Para este ano, a projeção ultrapassa também o limite superior da meta: 6,5%. O teto da meta em 2017 é 6%.
Atualmente, a taxa de juros oficial Selic está em 14,25% ao ano. A expectativa das instituições financeiras para este taxa ao final de 2016 é de 13,50% ao ano.
Para o fim de 2017, a expectativa para a taxa básica permanece em 11% ao ano, há cinco semanas consecutivas.
A projeção para a cotação do dólar foi alterada para R$ 3,30 ao final de 2016, e mantida em R$ 3,50 no fim de 2017.