Brasília está perdendo a guerra contra o aedes aegypti. A Secretaria de Saúde do DF registrou 1.073 confirmações de casos de dengue em moradores da capital, em apenas 40 dias de 2016.
Segundo dados divulgados no boletim epidemiológico, houve grande aumento em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram confirmados 236 casos.
Isso sem contar possíveis casos de zika e de chikungunya, outras doenças transmitidas pelo mosquito, além de situações diversas não contabilizadas. O problema deve ser bem maior, até mesmo porque as grávidas estão apavoradas com o risco da microcefalia.
O subsecretário de Vigilância à Saúde do DF, Tiago Coelho, tenta argumentar que o aumento dos casos pode ser explicado pelo volume de chuvas maior do que no ano passado e pelo crescimento de ocorrências da doença em todo o País.
Além disso, destaca Coelho, a obrigatoriedade, desde 2 de janeiro, de os planos de saúde oferecerem testes rápidos que identificam a dengue, a febre chikungunya e o zika vírus contribuiu para elevar a quantidade de notificações.
O certo é que se torna vergonhoso saber que a Capital do Brasil está perdendo feio a guerra contra o mosquito.
O governo Rollemberg divulga que vem intensificando as ações de combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor das três doenças.
Informa que agentes de vigilância ambiental fazem, diariamente, visitas de rotina em todo o Distrito Federal, de acordo com um mapeamento feito pela Vigilância Ambiental e conforme a realidade e necessidade de cada região administrativa. O objetivo é fazer uma varredura e eliminar os prováveis criadouros.
Tanta o DF como os estados ainda não conseguiram evoluir na luta contra essas doenças e aguardam o fim das chuvas, quando a proliferação do mosquito se reduz.
