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jun 30 2022

MP diz que procurador agrediu chefe em São Paulo com vontade de matá-la

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Os promotores Daniel Godinho e Ronaldo Muniz falaram, no fim da manhã de hoje (30), sobre o caso da procuradora Gabriela Samadello, que foi agredida pelo colega de trabalho Demetrius de Macedo, que está preso.

A denúncia partiu do Ministério Público (MP) e foi aceita na terça-feira (28) pela Justiça de São Paulo. Segundo os promotores, o agressor desferiu socos na mulher com a intenção de matá-la.

Os promotores falaram, na sede do Ministério Público, em São Paulo, sobre os indícios que embasaram a denuncia e sobre o tempo de pena que o réu está sujeito em caso de condenação pelo Tribunal do Júri. Para eles, a tentativa de homicídio está bem demonstrada.

“O vídeo não retrata o episódio integral. O vídeo é um registro do ataque violento a partir de um momento em que ele já estava em curso. Já havia violência antes do vídeo começar. A intensidade dos golpes, a recorrência dos golpes, o local do golpes, a região vital do corpo, demonstram, ao nosso ver, a vontade de matar”, afirmou o promotor Daniel Godinho.

“O vídeo é uma fração das agressões sofridas pela vítima. O relato dos colegas que viram é de que se inicia com uma gravidade ainda maior, sempre buscando a cabeça, uma região vital, como é claro, e ele não consegue”, diz o promotor Ronaldo Muniz.

Segundo ele, as testemunhas tiveram uma dificuldade extrema para conter o agressor. “Uma delas inclusive foi agredida, no âmbito dele continuar na sua intenção de matar a vítima. Só depois de muito esforço é que essas servidoras, essas testemunhas, conseguem salvar a vida da vítima, trancando ela em uma sala para que ele não tivesse acesso”, conta.

Segundo Muniz, o poder judiciário reanalisará a cada 90 dias cada pedido que a defesa realizar. “Primeiro, o Ministério Público se manifesta, depois o juiz realmente reanalisa a prisão. Teria que ter alguma alteração de ordem dos fatos que nós narramos”.

O promotor enfatiza que, para o Ministério Público, a alternativa de soltura do réu não se mostra presente. “Enquanto há esse cenário de uma vítima que corre risco, de testemunhas que correm risco, na visão do Ministério Público, não há a mínima possibilidade de que ele seja solto”.

Fonte:g1

Foto: Terra

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