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set 04 2020

MPDFT denuncia quatro pessoas por criação e venda ilegal de serpentes

Picado por naja no DF tinha 23 cobras e vendia filhotes a R$ 500 - Notícias - R7 Cidades

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou quatro pessoas envolvidas na criação e venda ilegal de serpentes na capital.

O esquema que veio à tona após a apreensão de uma cobra naja criada ilegalmente. Os nomes dos acusados serão divulgados em coletiva de imprensa na tarde de hoje (4).

No dia 11 de agosto, a Polícia Civil concluiu a investigação e indiciou 11 suspeitos de tráfico de animais silvestres na capital. Em julho, o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Krambeck Lehmkuhl foi picado pela serpente, considerada uma das mais venenosas do mundo.

Além de Pedro, entre os indiciados, estão a mãe dele, Rose Meire dos Santos Lehmkuhl e o padrasto, o tenente-coronel da Polícia Militar Eduardo Condi. Seis colegas do estudante e uma professora da faculdade onde eles estudavam também foram indiciados. 

Pedro e o amigo Gabriel Ribeiro chegaram a ser presos, mas acabaram soltos após apresentar habeas corpus. A defesa de Gabriel confirmou que ele é um dos denunciados pelo MP. Caso o Judiciário acate a denúncia dos promotores, os acusados se tornarão réus no processo.

“A defesa entende que a denúncia repete os mesmos equívocos do relatório policial e, diante da absoluta falta de provas em relação a alguns crimes, seguimos confiantes na inocência do Gabriel Ribeiro”, diz nota da defesa do estudante denunciado.

À época, após a conclusão do inquérito, o delegado William Andrade Ricardo, que investigou o caso, afirmou que a mãe e o padrasto de Pedro Henrique tinham conhecimento dos crimes e ajudavam o filho na atividade ilegal.

A apuração apontou ainda que Pedro iniciou o esquema de tráfico de animais em 2017, quando passou a reproduzir as serpentes e a vender os filhotes. Segundo a Polícia Civil, cada animal era vendido por cerca de R$ 500.

“Deixamos claro que não se trata de um colecionador. Nessa investigação, tratamos de separar o joio do trigo, reconhecendo quem apenas criava uma ou duas cobras, de quem compra, vende e atua nesse tráfico”, disse o delegado William Ricardo.

Com informações de G1

Foto: R7

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