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fev 06 2014

Não dá para subestimar a crise entre PMDB e palácio do planalto

RENATO RIELLA
A relação entre a presidente Dilma Rousseff e o PMDB está a cada momento mais complicada e, por trás de tudo, encontra-se o impasse eleitoral em alguns estados.

O desencontro mais grave parece ocorrer no Ceará, onde o senador Eunício Oliveira (PMDB) aparece liderando as pesquisas para governador e o PT tenta, a todo custo, tirá-lo do caminho. Eunício tem grande domínio sobre a estrutura do PMDB nacional.

Na Câmara Federal, também, os peemedebistas estão se distanciando do Palácio do Planalto. A bancada de deputados divulgou nota na qual anuncia que não indicará nenhum nome para ocupar os ministérios da Agricultura e do Turismo, que ficarão vagos com a saída de Antonio Andrade e Gastão Vieira, respectivamente.

As duas pastas têm sido ocupadas por membros do partido indicados pelos deputados e devem entrar na reforma ministerial, mas as nomeações serão de responsabilidade exclusiva da presidente Dilma.

Não se imagina que essa crise leve à dissolução da chapa PT-PMDB na disputa da Presidência da República, mas certamente haverá desdobramentos desagradáveis no encaminhamento de projetos no Congresso Nacional.

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