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jun 13 2019

No DF, “Venancinho” é preso em operação que investiga desvio de recursos públicos em SC

O empresário Antônio Venâncio da Silva Júnior foi preso na manhã hoje (13), em Brasília. Ele é alvo daOperação Falta D’Água, comandada pela Polícia Civil de Santa Catarina, e que investiga desvios de recursos públicos na cidade de Navegantes, no estado.

A operação cumpriu 22 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão temporária em Santa Catarina, São Paulo e Paraná, além do Distrito Federal. Na capital, a ação contou com o apoio da Polícia Civil do DF e do Ministério Público do DF.

Antônio Venâncio da Silva Júnior e a sócia dele, Maria da Conceição Pinto Costa, também foram alvos de mandados de busca e apreensão. O empresário é filho de Antônio Venâncio da Silva, pioneiro de Brasília e responsável pela construção de uma rede de shoppings na capital.

Segundo as investigações, a empresa deles, a AVS Importações e Exportações, fraudou contratos com a Secretaria de Saneamento Básico do Município de Navegantes. Eles teriam recebido valores maiores que os correspondentes a serviços efetivamente realizados na cidade.

A Operação Falta D’Água apura desvios de recursos da Prefeitura Municipal de Navegantes em benefício de agentes públicos, empresas e empresários. Segundo as investigações, a população local enfrenta, há anos, problemas de falta de água por carência de investimentos na área de coleta, tratamento e distribuição de água pelo município.

As apurações indicam que parte dos recursos que deveria ser utilizado nessas ações foi desviado. Há indícios de envolvimento de um ex-secretário de Saneamento Básico nos desvios de recursos.

A participação de Antônio Venâncio da Silva Júnior e da sócia no esquema ocorreria, segundo as investigações por meio de contratos fechados entre a AVS Importações e Exportações e a Secretaria de Saneamento Básico do Município de Navegantes.

A companhia mantém contratos de compra e venda de hidrômetros com a pasta.

De acordo com o Ministério Público, as provas indicam que os empresários recebiam os valores integrais dos contratos e expediam notas fiscais nesses valores. No entanto, entregavam mercadorias em quantidade inferior. A diferença seria paga em dinheiro ao ex-titular da secretaria municipal.

Com informações do G1

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