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jan 20 2018

O atropelador epiléptico e sem habilitação, em alta velocidade, no meio da multidão

HELIO FERNANDES

Inacreditável, não o “acidente” em Copacabana, que poderia ser mais trágico e mortal. E, sim, a tentativa do personagem criminoso de tentar se justificar, ludibriando a Polícia e a Justiça.

Se fossem sérios e responsáveis, não teriam aceitado a sua justificativa: “Sou epiléptico”. Deliberadamente, se refugiava num crime gravíssimo, para se livrar de um “acidente”.

Detido, deveria ter sido imediatamente preso, ao confessar o crime de dirigir sendo epiléptico.

Logo chegava a informação que agravava sua situação. Oficialmente, o Detran informava que ele estava com a carteira de habilitação cassada há mais de dois anos.

Ja transformado num assunto de alta repercussão, jornalistas cobriam o caso, davam detalhes, sobre o que aconteceria a ele.

Todos se enganaram. Recebeu dois telefonemas pelo celular. Não demorou, um carro veio buscá-lo.

Mandaram ele pra casa. Com o conselho: “Não abandone o tratamento da epilepsia, isso é grave”.

E a noticia: “Dentro de uma ou duas semanas, voçê receberá em casa a carteira de habilitação”.

PS- Perguntinha ingênua, inútil e inócua: e a justiça?

PS2- O atropelador informou no interrogatório policial de anteontem: “Tenho epilepsia desde os 12 anos”

PS3- Em 2015, no Detran, declarou, está escrito: “Não tenho nenhuma doença neurológica”.

PS4- “Pano rápido”, como dizia o Millor.

PS5- Com tantos crimes e mistificações, um simples homicídio culposo. Em liberdade.

 

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