«

»

dez 31 2017

O etíope Dawit Admasu arranca nos últimos cinco quilômetros e é bicampeão da São Silvestre

225-Com dia nublado e em São Paulo, o etíope Dawit Admasu e a queniana Flomena Cheyech foram os mais rápidos entre os 30 mil participantes na 93ª edição da São Silvestre, hoje. Admasu arrancou nos últimos cinco quilômetros para levar seu segundo título na tradicional prova brasileira de 15km, enquanto Flomena dominou quase todo o percurso e cruzou a linha de chegada em primeiro, após ter batido na trave em 2016.

Nenhum atleta do Brasil conseguiu chegar ao pódio.

Nos cinco quilômetros de prova, um choque entre dois corredores do primeiro pelotão mudous os rumos da disputa. O queniano Edwin Rotich e o brasileiro Wellington Bezerra, o Cipó, estavam no grupo principal quando se chocaram e caíram no chão. Apesar do susto, os dois se recuperaram e conseguiram alcançar novamente os líderes. Wellington, no entanto, não conseguiu manter o ritmo por muito tempo e ficou para trás.

O queniano Edwin foi guerreiro e aguentou o ritmo forte do Dawit Admasu até os 10km, mas também não conseguiu ir além. O atleta da Etiópia acelerou nos 5km finais de prova e conquistou o bicampeonato da São Silvestre, com o tempo de 44m17s. O etíope Belay Bezabh terminou em segundo lugar, seguido pelo queniano bicampeão da prova Edwin Rotich.

O início da disputa feminina poderia propor que a briga seria apertada. Até os primeiros cinco quilômetros de prova, um grupo grande mantinha a liderança. Mas, na metade da prova, a queniana Flomena Cheyech apertou os passos e começou construir sua vitória. Depois de ser vice em 2016, desta vez, Flomena não quis perdar a chance de subir no alto do pódio e foi se distanciando cada vez mais das rivais até cruzar a linha de chegada em primeiro com larga vantagem, em 50m18s.

As segunda e terceira colocadas, Sintayehu Hailemichael e Birhane Dibaba, as duas da Etiópia, chegaram quase juntas, em 50m55s e 50m77s.

O Brasil ficou longe do pódio no masculino e no feminino. O último brasileiro a vencer foi Marilson Gomes dos Santos, em 2010. O domínio da África no feminino é ainda maior: agora, 11 anos.

Lucélia Peres foi a última brasileira a vencer, em 2006, ano que teve dobradinha dos anfitriões com Franck Caldeira.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode usar estas tags e atributos HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*