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abr 26 2017

O ÍNDIO NÃO ESTÁ ACIMA DO BEM E DO MAL, MAS NINGUÉM DISCUTE ABERTAMENTE ESTE TEMA

Dizem que vivemos numa democracia e, realmente, pelo menos pela ótica das Forças Armadas, esta é uma verdade desde a década de 80.

Mas, pela ótica da sociedade, criaram-se temas cativos, pelos quais podemos ser sacrificados. Estamos proibidos de falar…

Um deles chama-se “ÍNDIO”.

Índio, como qualquer outra face do nosso grupo social, é bom, é razoável, é ruim e é péssimo, se a gente tiver liberdade para avaliar.

Mas, como disse, somos sacrificados se fizermos qualquer observação a respeito. É amor incondicional. É compromisso fechado. Não existe o “talvez” em relação aos diferentes tipos de agrupamentos indígenas.

Já lidei com índio em diferentes situações, desde a década de 70, e digo: ninguém tem autoridade com índio. Ele tem um comportamento mental pelo qual pode fazer tudo. Pode tomar tudo!

Convivi há alguns anos com um político que foi governador de Roraima. Me confessou que foi criado nesse estado limítrofe do Brasil e aprendeu a conviver com índios, muitos dos quais eram seus sinceros amigos. Mas me fez a seguinte pergunta:

-Você acha viável que 70% do território roraimense seja dos índios? Você acha que isso vai dar certo?

Fiquei assustado. Não acreditei no número, mas deve ser algo parecido. E temos visto, em muitas reservas indígenas, relatos esparsos de negociações escusas com estrangeiros, cobrança de pedágio a caminhoneiros e outras situações ilegais. Vale tudo neste ex-Brasil!

Confesso meu desconhecimento sobre a exata realidade da questão, mas ninguém se preocupa em apresentar de forma clara as diversas realidades.

Vi ontem, na Globo News, interessante reportagem do Gabeira. Ele mostrou muitos índios venezuelanos que viviam no seu país como mendigos e agora vêm pedir esmolas no Brasil. Dramático e caótico!

A rigor, a Funai devia fazer um trabalho de esclarecimento, para que a gente pudesse superar preconceitos e até assumir a causa indígena.

Mas como assumir uma causa que não conheço minimamente e sobre a qual às vezes tenho relatos ruins?

A questão virou sectária. Vi aqui no Face gente com remorso histórico porque Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil. Muito doido isso!

Até acredito num remorso histórico sobre a escravidão negra, mas há 500 anos, com Cabral, essa evolução era fatal. Ia acontecer mais dia menos dia.

Portanto, sei que vou perder daqui a pouco alguns “amigos” do Face, que não vão se aprofundar nessa discussão.

Como disse, não faço afirmações. Apenas divago em voz alta, dizendo: está tudo muito confuso. É preciso organizar este tema.

Ninguém vai me obrigar a ter amor condicional pelos índios, sem me dizer: quem são eles? (RENATO RIELLA)

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