Vamos sonhar?
Digamos que, num lance de responsabilidade, as forças políticas do país, fortalecidas pelo Judiciário, possam aceitar que o Tribunal Superior Eleitoral convoque eleições presidenciais ainda este ano.
É fácil! Basta colocar em julgamento o processo do TSE, bem avançado, que cassa a chapa Dilma-Temer por corrupção eleitoral.
Aí, em paralelo, o Supremo Tribunal Federal decide que, na ordem da sucessão, Eduardo Cunha, Maranhão e Renan não podem assumir o Palácio do Planalto provisoriamente, para presidir as eleições, diante dos processos que enfrentam.
Para fechar o quadro, antecipa-se a posse da ministra Carmen Lúcia, de setembro para já, como presidente do Supremo Tribunal Federal. E, assim, ela pode virar presidente da República até o fim do ano, reorganizando o país e possibilitando a realização de eleições presidenciais diretas.
Depois disso, o resto é com a gente. Se elegermos de novo o Lula, aí podemos desistir do Brasil. Mas, quem sabe, aparece alguém de respeito. Talvez a própria Carmen Lúcia, num projeto de reeleição presidencial…
É sonho? Tem uma chance em um milhão de acontecer?
A loteria é mais difícil e alguns ganham. Quem sabe!!!
O pior dos mundos é o seguinte: se a chapa Dilma-Temer for cassada pelo TSE no próximo ano, o novo presidente da República vai ser escolhido pelo Congresso Nacional, em eleição indireta, tal como vimos no impeachment. Pode dar Eduardo Cunha!!!
Meu Deus!!!! (RENATO RIELLA)