RENATO RIELLA
O ridículo seqüestro de sete horas, no Hotel Saint Peter, em Brasília, teve interessantes repercussões no exterior.
Nos Estados Unidos, atiradores de elite ficaram se coçando, com vontade de matar o bobão chamado ridiculamente de Jac Souza dos Santos, 30 anos.
Os americanos acompanharam pela Internet e viam a todo momento ângulos nos quais um tiro seria fatal. Chegaram a se comunicar com amigos no Brasil, com impaciência. E nada! “Esses brasileiros são mesmo bundões”, disse um gringo enorme, da Força Naval.
Na Inglaterra, peritos em artefatos rapidamente concluíram, vendo imagens transmitidas do Brasil, que o revolver era falso e a dinamite, apenas um amontoado de papelão. Pelo Wahtsap, diziam isso a amigos brasileiros. Mas nada!
“Brasileiros gostam mesmo de ser enganados”, disse um novo 007.
A situação mais dramática deu-se no chamado Estado Islâmico, onde muçulmanos sanguinários hoje adoram a presidente Dilma Rousseff, depois do inacreditável discurso que ela fez na ONU a favor deles.
A princípio, os cortadores de cabeça ficaram indignados com as críticas de Jac contra Dilma e olhavam para o babaca, nas telas dos seus celulares de última geração, cantando aquela musiquinha: “Ah! se eu te pego!”
Com o passar dos tempos, após sete horas de seqüestro, esses integrantes do EI começaram a admirar o merdinha do Jac.
Até achavam que este indivíduo, de cor semelhante aos dos muçulmanos típicos, poderia cortar o pescoço do pobre refém José Ailton de Souza, 49 anos, que nunca teve nada a ver com isso. Esperavam que Jac jogasse a cabeça do 13º andar do hotel. Mas nada!
Dito tudo isso, sou obrigado a registrar que a última repercussão frustrada e frustrante veio de Paris. Acabado o suspense, após aquela foto inexplicável de refém e seqüestrador com os braços levantados, os franceses de altíssimo nível que acompanharam o episódio durante sete horas sentenciaram:
-“Definitivamente, o Brasil não é um país sério”.
Realmente, não dá para se esperar nada deste País tropical.