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dez 31 2020

O Papa não preside os ritos de fim e início de ano por causa de dor no nervo ciático

Papa Francisco - Te Deum de 2019

Devido a uma dolorosa ciatalgia, as celebrações desta noite (31) e de manhã (1º de janeiro) no altar da Cátedra na Basílica do Vaticano não serão presididas pelo Papa Francisco.

As Primeiras Vésperas e Te Deum desta noite (31) serão presididas por Sua Eminência Card. Giovanni Battista Re, Decano do Colégio dos Cardeais, enquanto a Santa Missa amanhã, será presidida por Sua Eminência o Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado.

Amanhã, (1º), o Papa Francisco ainda fará a oração do Angelus na Biblioteca do Palácio Apostólico, conforme previsto.

Um ano que se encerra com a incerteza global e os medos com os quais iniciara, no sofrimento produzido nestes últimos meses, e portanto com uma necessidade ainda mais aguda de confiar tudo ao céu. De certa forma, os gestos e as notas da tradição e a solenidade simples do Te Deum na tarde de hoje.17 horas, hora de Roma (13 horas de Brasília) na Basílica de São Pedro resumem todos os Te Deum que serão cantados nas igrejas do mundo inteiro, no final de doze meses duramente condicionados pela pandemia.

O hino de ação de graças que hoje é cantado durante as Primeiras Vésperas da Solenidade de Maria Mãe de Deus, mas que acompanha a vida da Igreja também noutras ocasiões importantes – na Capela Sistina, após a eleição de um novo Pontífice, antes da dissolução do Conclave ou na conclusão de um Concílio – presidido pelo cardeal decano será um ato de veneração ao Menino Jesus no início e no fim do rito.
No final das Vésperas haverá a exposição do Santíssimo Sacramento e alguns minutos de silêncio para adoração. Depois, o Te Deum será cantado e o cardeal Giovanni Battista Re concederá a Bênção com o Santíssimo Sacramento.
Hoje os especialistas atribuem a redação final do Te Deum a Niceta, bispo de Remesiana, no final do século IV, quando anteriormente o autor era considerado São Cipriano de Cartago. Não existe, contudo, qualquer base histórica para a tese – que remonta a uma crônica de Milão do século XI falsamente atribuída ao bispo Dacio – de que o Te Deum foi cantado por Santo Ambrósio e Santo Agostinho no dia do batismo deste último, que teve lugar em Milão em 386.

Com informações e foto de Vatican News

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