CARLOS MARCHI
O presidente eleito Jair Bolsonaro passou em seu primeiro teste institucional.
Foi ao Congresso – que ele conhece tão bem – e fez profissão de fé democrática na Constituição.
Desautorizou seus próprios adeptos, ao mencionar que as críticas à fusão dos ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente o fizeram rever a proposta.
Está certo. Críticas às intenções o ajudam a escolher melhor seus projetos.
Só falta um passo essencial: descer definitivamente do palanque e declarar-se presidente de todos os brasileiros, não apenas os que votaram nele.
Só assim ele dará fim ao pernicioso “nós” e “eles” que dividiram o Brasil ao meio no período petista.
Um Brasil dividido só prejudica sua gestão.
Falta uma mensagem de boa vontade pelo fim do confronto ideológico e pela unificação do país.