O gordinho maluco da Coreia do Norte levou algumas semanas sem assustar o mundo, mas ontem voltou a agir no velho estilo. Falou-se até que ele esteve em crise, por causa de explosão num dos testes militares, que teria matado 200 coreanos – fato desmentido pelo país.
O certo é que ontem a Coreia do Norte voltou a fazer teste que assustou novamente o mundo. Hoje, a ONU (Nações Unidas) vai discutir o fato, diante de diversas medidas punitivas que já foram aplicadas aos coreanos. Sabe-se que os Estados Unidos pedirão novas sanções contra a Coreia do Norte, depois que o regime de Kim Jong-un fez um novo teste de lançamento de um míssil intercontinental. FOTO: INFORME DA TV COREANA
Japão, a Coreia do Sul e EUA pediram reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para analisar o lançamento do míssil balístico por parte da Coreia do Norte.
O Pentágono detalhou em comunicado que o teste realizado ontem por Pyongyang consistiu no lançamento de um míssil balístico intercontinental que percorreu uma distância próxima a 1.000 quilômetros, antes de cair no Mar do Japão.
EUA e Canadá proporão antecipar a próxima reunião do Comando das Nações Unidas (UNC), contingente internacional que controla a faixa sul da chamada Área de Segurança Conjunta que separa as duas Coreias.
Japão e Coreia do Sul poderão ser convidados a comparacer, com o objetivo de analisar os próximos passos a serem dados frente ao que se definiu como “ameaça” norte-coreana.
Os constantes testes nucleares realizados pelo regime de Pyongyang nos últimos meses levaram tanto as Nações Unidas como os Estados Unidos a adotarem uma série de sanções econômicas. As últimas destas sanções foram anunciadas pelo governo americano em 21 de novembro, quando o Departamento do Tesouro dos EUA decidiu impor sanções a 13 entidades que fazem transporte marítimo e terrestre na Coreia do Norte.
Estas sanções foram adotadas apenas um dia depois de Trump ter tomado a decisão de voltar a incluir a Coreia do Norte na lista de países “patrocinadores do terrorismo”, da qual tinha saído há quase uma década.