TIBÉRIO CANUTO QUEIROZ PORTELA
Não faz bem à instituição Superior Tribunal Federal e ao país o áspero duelo verbal entre os ministros Gilmar Mendes e Roberto Barroso. Pessoalmente comungo das críticas aos julgamentos seletivos de Gilmar e ao seu exacerbado ativismo.
A forma de tratar tais problema não pode ser uma esgrima que diminui os dois ministros e a própria Suprema Corte.
Sei que muitos de nós estão com a alma lavada porque finalmente alguém disse a Gilmar Mendes o que está atravessado na garganta de muita gente.
O episódio é extremamente ruim, porque revela uma Suprema Corte extremamente dividida e refém do ego de seus membros.
Preocupa em muito a falta de pulso da ministra Carmem Lúcia para por ordem no STF.
O espetáculo ao vivo e a cores amplifica a descrença dos brasileiros nas instituições. A Suprema Corte passa a ser parte da crise, quando deveria ser o poder moderador.