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mar 21 2018

OS JUROS VÃO BAIXAR…PARA QUEM, CARA-PÁLIDA?

Dados de agora: o Banco do Brasil cobra 13,09% ao mês de juros para os coitados que usam cheque especial.

A taxa anual é de 337,61% – três vezes o valor da dívida, no banco do governo (no nosso banco).

Isso quer dizer que o brasileiro, se ficar pendurado no cheque especial durante um ano, devendo o valor de R$ 1.000, vai pagar ao BB mais de R$ 3.000 só de juros – sem contar impostos (IOF).

É um roubo! Nos bancos particulares, pode atingir números mais alarmantes.

A propósito, se alguém estiver devendo prestações do cartão de crédito, paga juros ainda mais altos: perto de 400% ao ano. Roubo maior!

Hoje, o Banco Central provavelmente vai anunciar que a taxa de juros oficial, a Selic, será reduzida de 6,75% ao ano para 6,50%. Nunca esteve tão baixa no Brasil e vem caindo de forma consistente há quase dois anos, depois de atingir a marca assustadora dos 14%.

Por que, mesmo reduzindo-se os juros oficiais de forma drástica, os bancos continuam asfixiando os brasileiros?

Vale registrar que os maiores prejudicados são os pobres, que não têm dinheiro para fechar o mês e, ao mesmo tempo, pagam esses juros monstruosos, sem darem conta que estão sendo roubados.

Treze por cento é taxa que nem agiota ilegal cobra. Nenhum lugar do mundo consegue entender que algum ser humano possa pagar por ano mais de 300% de juros.

O governo Temer precisa demonstrar autoridade, chamando os bancos para discussão pública sobre esse verdadeiro crime, configurado em taxas de juros inexplicáveis.

O governo pode usar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, que trabalham com lucros anuais de muitos bilhões, como bancos reguladores.

Está na hora de ameaçar o sistema bancário com medidas mais duras.

A inflação começa a cair de forma preocupante, pois é o segundo ano de taxas abaixo da meta definida pelas autoridades financeiras.

Em todo o mundo, quando a inflação está baixa demais, os juros caem, para incentivar o consumo.

Menos no Brasil, um país maldito, sem Justiça nem senso de justiça. (RENATO RIELLA)

 

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