O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e o Partido Pátria Livre (PPL) anunciaram a fusão das siglas, para se salvarem da degola.
O nome permanecerá com o PCdoB.
O objetivo da união é superar a cláusula de barreira que impediria que, entre outros benefícios, os partidos tivessem acesso a recursos do Fundo Eleitoral e tempo no horário eleitoral gratuito, nas eleições de 2022.
O PCdoB conseguiu eleger oito deputados federais, e o PPL apenas um. O mínimo para ultrapassar a cláusula são nove deputados.
Para o presidente do PCdoB do Distrito Federal, Augusto Madeira, a união “faz parte de um processo”. Segundo ele, as composições colegiadas serão decididas em março de 2019. Portanto, não estaria definido quem seria o presidente da sigla em Brasília.
Madeira disse que está procurando “aproximação” com o presidente do PPL-DF, João Vicente Goulart, e com seu vice, Antônio Campanella, que, juntamente com ele, participaram do encontro no fim de semana em São Paulo.
Brasília Capital