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maio 27 2013

PIB brasileiro: é só caindo…

Está encolhendo a previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil para 2013, afastando-se perigosamente da marca psicológica dos 3%.

Isso é uma péssima notícia para a presidente Dilma e para suas perspectivas eleitorais, pois em 2012 o PIB brasileiro cresceu apenas 0,9%, um dos menores no mundo em desenvolvimento (nações emergentes).

A previsão das instituições financeiras para o crescimento da economia este ano voltou a cair. Desta vez, as estimativas de evolução do Produto Interno Bruto (PIB) caíram de 2,98% para 2,93%, de acordo com a pesquisa feita pelo Banco Central (BC).

A pesquisa é feita todas as semanas e divulgada às segundas-feiras. A queda ocorreu pela segunda vez seguida. Para 2014, a projeção para o crescimento do PIB segue em 3,5%, mantida nesse nível há 11 semanas.

No último dia 21, o presidente do BC, Alexandre Tombini, disse que o novo ciclo de aumento na taxa básica de juros, a Selic, para conter a inflação,  não interferirá no crescimento da economia em 2013.

“O que o Banco Central está fazendo é compatível com a recuperação gradual da economia. O combate à inflação fortalece a confiança na economia, ao mesmo tempo em que protege a renda do trabalhador”, destacou, em audiência pública na Câmara.

A estimativa do mercado financeiro para a expansão da produção industrial passou de 2,50% para 2,43%, este ano, e de 3,50% para 3,10%, em 2014.

A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB permanece em 35%, em 2013, e em 34,90%, no próximo ano.

A expectativa para a cotação do dólar passou de R$ 2,02 para R$ 2,03, este ano, e de R$ 2,06 para R$ 2,07, ao fim de 2014.

A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) passou de US$ 9,05 bilhões para US$ 8,3 bilhões, este ano, e de US$ 10 bilhões para US$ 10,4 bilhões, em 2014.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), os ajustes foram de US$ 70,9 bilhões para US$ 72 bilhões, este ano, e de US$ 75,5 bilhões para US$ 78 bilhões, em 2014.

A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano.

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