Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a soma dos bens e serviços produzidos por um país, a projeção dos analistas financeiros consultados pelo Banco Central é que a economia terá retração de 0,78% ao final de 2015.
Para a produção industrial, é esperada queda de 2,19%.
No caso do câmbio, a projeção é que o dólar encerre o ano em R$ 3,06. Na sexta-feira (13), a moeda norte-americana terminou o dia cotada a R$ 3,24, o maior valor desde 2 de abril de 2003.
A expectativa para o fechamento da Selic, taxa básica de juros da economia e principal instrumento do BC para controle da inflação, permaneceu em 13% ao ano para 2015.
Isso significa que o mercado espera que o Comitê de Política Monetária da instituição eleve a taxa mais uma vez este ano em 0,25 ponto percentual.
Em sua última reunião, nos dias 3 e 4 de março, o Copom subiu a Selic em 0,5 ponto percentual, chegando a 12,75% ao ano. O patamar de elevação confirmou as previsões de analistas.
A estimativa da dívida líquida do setor público permaneceu em 38% do PIB. A estimativa do déficit em conta-corrente, que mede a qualidade das contas externas, ficou em US$ 79,5 bilhões.
O saldo previsto para a balança comercial recuou de US$ 4 bilhões para US$ 3 bilhões. Os investimentos estrangeiros estimados caíram de US$ 60 bilhões para US$ 57,5 bilhões.