Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos por um país), a projeção dos analistas do mercado financeiro, consultados semanalmente pelo Banco Central, é que a economia terá retração de 0,83% ao final deste ano.
Já para a produção industrial, a queda projetada ao fim deste ano permanece em 2,19%
A expectativa para fechamento da Selic, taxa básica de juros da economia e principal instrumento do BC para controle da inflação, permaneceu em 13% ao ano.
Isso significa que o mercado espera que o Comitê de Política Monetária (Copom) da autarquia suba a taxa mais uma vez este ano, em 0,25 ponto percentual.
No início de março, o Copom subiu a Selic em 0,5 ponto percentual, e esta chegou a 12,75% ao ano. Na ocasião, o patamar de elevação confirmou as previsões da maioria dos analistas.
A estimativa da dívida líquida do setor público permaneceu em 38% do PIB.
A estimativa do déficit em conta-corrente, que mede a qualidade das contas externas, cresceu, ficando em US$ 79,8 bilhões ante os US$ 79,5 bilhões anteriores.
O saldo projetado para a balança comercial subiu de US$ 3 bilhões para US$ 3,5 bilhões.
Os investimentos estrangeiros estimados diminuíram de US$ 57,5 bilhões para US$ 56,5 bilhões.