MARANHÃO VIEGAS
A Vejinha (Veja Brasília) expõe algo que muita gente já havia previsto: o efeito Pink e Cérebro em Brasília (festejado desenho animado da era moderna, em que dois personagens dividem a tarefa de dominar o mundo).
Um tenta executar as tarefas que o outro pensa. Nem sempre dá certo. Ou, melhor, na maioria das vezes, não dá. Se vê este efeito no novo GDF. Hélio Doyle e Rollemberg estão no eixo dessa análise.
A revista mostra com propriedade que Hélio é um trabalhador contumaz. Que tem assumido a cara do governo para as situações essenciais. Que assume a frente dos desafios mais graves. Enquanto Rodrigo visita o zoológico, joga bola em campo de terra e planta árvores em solenidades públicas.
De passagem, a Vejinha toca em episódios marcantes da vida política de Hélio. Trabalhou com Roriz, com Agnelo e com Cristovam. Este último lança um comentário ferino sobre o agora parceiro de governo: “Prefiro não fazer comentários sobre ele”. Hélio acha explicação para o fim da relação amistosa entre os dois: “Meu trabalho começou a aparecer mais e a despertar ciúmes.”
É esse o ponto central nas entrelinhas da reportagem. Em que momento a presença de Hélio à frente do governo vai despertar mais ciúmes do que já desperta agora? E, quando isto acontecer, qual será a reação do novo governador?
As respostas, só virão com o tempo. Por enquanto, a fórmula “Pink e Cérebro” vai funcionando no GDF.
(O jornalista Maranhão Viegas expõe esse raciocínio na sua página eletrônica Observatório Brasília).