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jan 14 2020

Polícia Civil busca funcionários da CEB investigados por corrupção

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A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou, hoje (14), a segunda fase da Operação Apate, que tenta desarticular um esquema de corrupção dentro da Companhia Energética de Brasília (CEB).

Os alvos, nesta etapa, são funcionários responsáveis por “dar aparência de licitude” a crimes cometidos na administração da empresa. A polícia suspeita que as fraudes ocorram há, pelo menos, 10 anos.

Por volta das 10h30, a polícia havia cumprido três mandados de prisão temporária e seis de busca e apreensão na sede da CEB (que fica no SIA), no posto do Na Hora no Gama, e nas residências dos alvos, situadas em Taguatinga e no Novo Gama, Entorno do DF.

Em nota, a Companhia Energética de Brasília informou que a “gestão segue firme na recuperação da CEB” para” evitar fraudes como estas”, e que está “cooperando” com a investigação.

Segundo as investigações, realizadas pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado (Draco) com apoio do Ministério Público do DF, o grupo criminoso é formado por funcionários da CEB e pessoas que não têm ligação com a companhia.

Por meio do esquema, eles teriam trocado a titularidade de contas de energia elétrica para extinguir o pagamento de dívidas anteriores, feito cadastros irregulares de medidores de energia e desviado materiais de propriedade da CEB.

“O esquema girava em dois eixos: a troca de titularidade para suprimir débitos; e a instalação irregular de energia, feita em lugares sem autorização, com obra embargada ou algum outro empecilho”, disse o delegado Jean Felipe Mendes em coletiva de imprensa após a conclusão da operação.

A polícia explicou que, para fazer a troca de titularidade, os funcionários da CEB envolvidos no esquema criminoso transferiam os débitos de alguém ou de alguma empresa para outra pessoa que não tinha cadastro – “geralmente do núcleo familiar do devedor, que possuía o “nome limpo”, segundo Mendes.

Desta forma, o fornecimento de energia não era interrompido, e o débito passava a existir no nome de alguém que não constava no sistema da CEB.

“Eram débitos na faixa dos R$ 300 mil, e os funcionários da CEB cobravam um percentual alto da dívida para fazer a transferência de titularidade”, afirmou o delegado Adriano Chaves Valente, que também atua na Draco.

Com informações de G1

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