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mar 27 2013

Política do DF… não acredite em nada – acredite em tudo

RENATO RIELLA

 Um BLOG como este, que corre todos os riscos e não costuma errar, é obrigado a reconhecer que cresce o boato de uma chapa para 2014 na qual Tadeu Filippelli (PMDB) seria candidato a governador, tendo a filha do Roriz, a deputada Liliane, como vice.

O superpetista Chico Vigilante, que costumava conversar comigo toda semana, está desligado desde o ano passado. Os políticos somem quanto não têm respostas convincentes, para não serem surpreendidos com questões difíceis de sustentar. “Se não posso garantir, não falo!”

No entanto, de tabela, vejo que o experiente Chico acredita na dobradinha Agnelo Queiroz (PT) / Filippelli (PMDB) – firme como os morros de Petrópolis.

Já escrevi e tri-escrevi aqui, neste BLOG temerário, que Agnelo e Filippelli, se estiverem efetivamente juntos, formam uma chapa imbatível, por diversos motivos. Um deles, já confirmado em diversas pesquisas amplas e sérias que coordenei, é que o DF só tem dois partidos: PT e PMDB.

O resto dos partidos são siglas, meros times sem torcida (igual o Brasília, do Alcoforado, que venceu o primeiro turno em Brasília sem emoção, sem nenhum gritinho apaixonado).

 

 MUITA GENTE A CAMINHO

DO SEGUNDO TURNO NO DF

Vamos trabalhar com a hipótese de uma chapa Filipelli/Liliane, o que obrigaria Agnelo a fazer, talvez, uma chapa puro sangue: PT / PT. Horrível!

Nesse caso, Toninho do PSOL passaria a ser um candidato expressivo, diante da divisão do seu principal grupo adversário, este que hoje domina o Palácio do Buriti.

Logo, veríamos que o senador Rollemberg confirmaria a sua candidatura pelo PSB, inclusive para acompanhar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que tudo indica será mesmo candidato a presidente da República.

Montado esse quadro fragmentado, arrisco uma previsão chocante: o deputado federal Pitiman, hoje no PMDB, surgirá como candidato do bloco PSDB/DEM, com muita chance de sucesso, por ter dinheiro próprio, muita disposição e um mandato que pode lhe dar tempo para andar por aí.

Vemos que todos esses citados têm potencial de voto próximo. Não me assustaria se houvesse um segundo turno Filippelli x Rollemberg. Ou mesmo Agnelo x Pitiman.

E até Toninho do PSOL poderia emplacar 15% de votos, indo disputar segundo turno com algum desses.

A verdade é que a crise de 2009 (Caixa de Pandora) matou as lideranças no DF.

Roriz, Agnelo, Arruda, Filippelli e outros políticos tradicionais, pode-se dizer, nenhum deles garante transferência ou conquista de mais de 20% dos votos. A política brasiliense virou um caminhão cheio de japoneses – ou de abóboras.

De qualquer modo, a principal mexida de peças vem do Palácio do Buriti. Quando Chico Vigilante tiver certeza do que vai acontecer,   poderei anunciar aqui no BLOG. Por enquanto, caro leitor, acredite em tudo. Melhor: não acredite em nada.

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