Pontue-se na vida
do jeito que quiser;
mas seja menos ponto-e-vírgula,
cada vez menos.
E nem seja só ponto.
Ponto final, então, nunca!
Você já sabe
respirar nas vírgulas,
como se faz na yoga?
Evite os arrodeios
dos parênteses.
E seja menos,
cada vez menos, exclamação.
(Admiração, então, nunca!)
Nos momentos difíceis,
vá de interrogação,
em busca das respostas
que as reticências nunca dão.
Na vida e na morte,
pontue-se sempre com amor e paz,
respeitando o estilo próprio
de cada ser. (RENATO RIELLA)