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jan 04 2015

POR QUE NÃO BOTAR ALEXANDRE GARCIA NO DETRAN?

RENATO RIELLA

O governador Rodrigo Rollemberg não quer nem ouvir falar em Detran, mas precisa encarar a realidade de frente. É preciso indicar logo um diretor para este órgão, que vive abandonado (o gabinete do Detran, atrás do Buriti, parece a “saudosa maloca” da música famosa).

A verdade é que o Detran vive abandonado, sem direção nem diretor, há anos.

Trata-se de um órgão charmoso, que precisa ser dirigido por  alguém idem. Por que não chamar Alexandre Garcia, por exemplo, dando-lhe todas as condições para brilhar muito, produzindo resultados de fama internacional?

Já sugeri outro ótimo nome: Jorge Guilherme Franciscone. Qualquer pessoa inteligente, da área de transportes, sabe quem é.

O Detran precisa ocupar espaço na política, na mídia, na sociedade, nas relações internacionais (temos embaixadas aqui, viu!) e dentro do governo, agindo horizontalmente.

 

DETRAN É FEITO DE BOAS SUGESTÕES

 

No segundo governo Roriz, que foi ótimo, o então secretário de Segurança, coronel Brochado (ótimo ser humano, ainda vivo e atento), reuniu todos os secretários. Disse que precisava do apoio de todo mundo para melhorar o trânsito.

Coloquei minhas estruturas à disposição, mas decidi pensar, para apresentar sugestão. Falei com muita gente, inclusive meus filhos adolescentes. Dessas conversas, veio a proposta de fechar a pista do meio da Ponte Costa e Silva (a ponte do meio), aos fins de semana.

Fomos ver e muitos acidentes ocorriam no sábado ou no domingo, nessa área. Brochado aceitou a sugestão, me fez profundo elogio na reunião seguinte e até hoje o Detran costuma fechar o meio da ponte em fins de semana, principalmente à noite. Salvei muitas vidas, pessoal!

Participei também, intensamente, da campanha Paz no Trânsito. Na época, com a liderança do Correio Braziliense, o Detran e a Polícia Militar conseguiram criar a faixa de pedestres de Brasília. Fazem quase 20 anos!

Detran mexe com vidas e precisa ser dirigido por alguém com mais credibilidade do que o governador. Deve ser um cara acima do bem e do mal, idealista, firme, que a sociedade possa escutar e possa cumprir suas palavras de ordem.

Detran não é polícia, nem burocracia.

Dizem que o corpo do brasiliense é formado  por cabeça, tronco e rodas. Vejam só a importância da escolha de um diretor do Detran!

Portanto, governador, pense bem. Pense muito beeeem! – pois o Detran não é apenas um bom emprego, embora tenha muuuuuuito dinheiro.

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