A Petrobras registrou prejuízo de R$ 34,836 bilhões em 2015.
Em 2014, as perdas somaram R$ 21,587 bilhões.
Esta situação calamitosa é resultante não somente dos roubos apurados pela operação Lava-Jato, mas também pela inchação artificial e política do quadro de pessoal, e ainda pelo controle artificial de preços da gasolina.
Apenas no quarto trimestre de 2015, o prejuízo da empresa foi de R$ 36,938 bilhões. No terceiro trimestre, as perdas somaram R$ 3,8 bilhões. No primeiro e no segundo trimestres, houve lucro, respectivamente, de R$ 5,3 bilhões e de R$ 500 milhões, o que levou a um saldo de R$ 2 bilhões no ano.
O prejuízo do último trimestre, no entanto, anulou o resultado positivo que vinha sendo registrado ao longo do ano.
Entre as causas do prejuízo, a empresa cita “o impairment (ajuste) de ativos e de investimentos, principalmente em função do declínio dos preços do petróleo e incremento nas taxas de desconto, reflexo do aumento do risco Brasil.
Os investimentos somaram R$ 76,3 bilhões, representando redução de 12% em relação a 2014.
De acordo com a Petrobras, a queda do barril de petróleo tipo Brent provocou impacto negativo no resultado da empresa, que apontou ainda a desvalorização cambial como influência negativa.
O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, disse que, apesar do resultado contábil negativo, a empresa teve um resultado gerencial positivo. Segundo Bendine, depois de oito anos, a companhia apresentou geração de fluxo de caixa positivo e as despesas administrativas recuaram significativamente.