Aconteceu uma coisa interessante nesta manhã de domingo, em Brasília, feriado do Dia do Evangélico.
Fui botar gasolina num posto de gasolina do cartel criminoso (um qualquer, todos). Quem me atendeu foi uma frentista meio alta. Ela me lembrou a Valeska Popuzuda, “bombeira” antes de ser cantora.
Era uma moça fantástica, ágil, de beleza rude, falsa loura, tosca, agreste, pobre. Veio correndo com a máquina de cartão.
Enquanto processava o pagamento, provoquei: “Será que agora a gasolina baixa de preço?”. Entre dentes, pronunciou: “Vai é aumentar!”
Fiquei perplexo. Ela comentou, com um riso muito bonito, afastando-se em direção a outro carro: “Agora eles estão precisando ganhar mais para pagar os advogados!”
Fui embora, mais brasileiro do que nunca – isto é, ferrado. (RENATO RIELLA)